COLAÇÃO DE GRAU

Pois é, nadei, nadei, nadei e quase morri na praia.

Minha colação de grau era hoje, às onze horas. Uma cerimônia simples, com uns quinze minutos de duração, mais ou menos. Se perdesse essa, só em março.

Acordei às 7:00. Saí de casa às 10:35 (me esqueci da hora, como vocês podem perceber). Cheguei no ponto às 10:40 (perdi o ônibus, claro). Consegui uma carona às 10:45 (valeu, pai!). Entrei no carro às 11:00 (na pça da Liberdade, quem é de BH entende o que eu estou falando). Peguei um Sr. engarrafamento na Bias Fortes. Cheguei na Federal às 11:35. Entrei no auditório de mansinho, pra nenhum professor da mesa me ver. Já tinham chamado os alunos da geologia, turismo e parte da geografia noturno. Sentei na escada lateral, perto da janela e fiquei torcendo pra não me barrarem na hora H (maldito juramento). Terminaram de chamar geografia noturno (uns dez alunos, aproximadamente). Chamaram a geografia diurno bacharelado (mais uns cinco alunos) e, por fim, geografia diurno licenciatura (acho que três antes de mim), o meu curso.

Todo mundo já estava meio cansado de bater palmas. O Vinícius, que sabia do meu sacrifício, foi o que mais me aplaudiu (gracias, chico!). Quase esqueci a minha assinatura, tamanho o sufoco. A Vitória (Santa Vitória!) me deu um abraço e desejou felicidades. Cumprimentei os professores. Voltei pro meu lugar e ouvi a declaração final da diretora: "declaro encerrada a cerimônia".

Tinha que ser assim, caso contrário, não seria eu. Eu só sei viver perigosamente.

Em março, eu juro que volto pra fazer o juramento. Eu juro!