domingo, maio 28, 2006


A MAGIA DA DANÇA

Sexta-feira foi dia de ballet. O Ballet Nacional de Cuba apresentou, no
Palácio das Artes, "A Magia da Dança". Há tempos não via uma apresentação de dança e já estava me esquecendo o quanto é bom dar um tempo na noite fútil e tão igual dos barzinhos e trocá-la por uma poltrona confortável, um palco enorme na frente e um belo espetáculo.

Dirigido por Alicia Alonso, a companhia apresentou alguns atos dos grandes clássicos: Giselle, A Bela Adormecida, O Quebra Nozes, Coppélia, Dom Quixote, O Lago dos Cisnes e Sinfonia de Gottschalk. Bocas se abriam de admiração, a cada passo ousado dos bailarinos. E a plateia aplaudia de pé, ao final de cada cena.

Fiquei imaginando a Maria Luiza, aprendiz de bailarina da família, daquele tamaninho, toda branquelinha e barrigudinha, rodopiando na ponta dos pés. Ser bailarina é o sonho de toda menina, antes de crescer, se tornar adolescente e sonhar em ser ser modelo. Sinceramente, é tão mais bonito o sonho infantil!

(Ontem descobri uma luz no fim do túnel. Mas é só uma luzinha, bem pequena e por isso não vou contar aqui. Mas pode ser um novo caminho ;) Será?)

Cardápio da Semana

Café Com Letras:
Manhattan e outras conexões, Caio Blinder.

Café Com Notas:
O Quebra-Nozes, Tchaikowsky

segunda-feira, maio 15, 2006

TEMPO DE (RE) COMEÇAR - PARTE II

Passei uma semana esperando a
deusa de manto fluído aparecer com seu rosto de Sharon Stone, me arrebatando coração, mente e caneta sobre o papel, mas nada. Por diversas vezes abri o escritório dessa cafeteria, fora do seu horário de funcionamento, pra tentar colocar as idéias no papel virtual, mas parece que, sem querer, dei férias à inspiração. E por isso, fui buscar lá na Fazenda, um motivo pra cumprir a promessa de um post semanal.

Ando cheia de idéias. Muitas coisas pra decidir, outras tantas apenas pra colocar em prática, mas tá tudo embolado. Minha vida, nesse exato instante, mais parece um verdadeiro nó cego. Vivi como se tudo fosse um
pequeno imprevisto: querendo o que o vento não leva e amando o que o tempo não muda. Tentei prever o futuro, consertar o passado e tudo o que consegui foi estagnar no presente. Difícil mesmo, no final dessa história, é encontrar minha casa.

Os últimos cinco anos foram um verdadeiro teste de paciência. Aconteceu muita coisa. Muita gente chegou, outras tantas foram embora. Tô tentando entender ainda tudo o que se passa, mas esse mundo anda tão complicado, que nem sei... Não sei o que eu quero da vida, mas sei bem o que não quero. Não sei o que vou ser quando crescer, e percebo que não estou sozinha nesse barco. Tô tentando subir a janela da traseira da casa e retomar a aprendizagem que me deram. E compreender essa
tabacaria que parece minha vida. Tô tentando, assim como Alberto Caieiro, "despir-me do que aprendi/ (...) raspar a tinta com que me pintaram os sentidos/ desencaixotar minhas emoçoes verdadeiras/ desembrulhar-me e ser eu (...)". Tô aprendendo a desaprender. Alguém aí sabe como se faz isso?

(Post dedicado à Aninha, dona do Olhos D`água e Clube da Esquina 2, amigona de Santo André e inspiração no início do texto)

Cardápio da semana

Café com letras: O Eu profundo e os outros Eus, Fernando Pessoa.

Café com notas: The Life Pursuit, Belle and Sebastian.

sábado, maio 06, 2006

TEMPO DE (RE) COMEÇAR

Casa nova, textos novos, nova freqüência para os escritos. As promessas continuam as mesmas, mas é tempo de recomeçar. Vamos ver quanto tempo dura esse espaço, se é que realmente vai durar. Mas, como diria um amigo, a vida é feita de apostas: e eu acabo de fazer mais uma.

Se vc chegou até aqui, puxe a cadeira, acomode-se e sirva um café. A conversa está apenas começando...