sexta-feira, março 30, 2007

DECISÃO

Eu decidi que eu tenho que decidir uma coisa. Urgentemente!

quarta-feira, março 28, 2007

A VELHA HISTÓRIA DAS LENTES DE CONTATO

E aí eu estava me adaptando às lentes de contato, quando fui perceber que uma delas - a esquerda - caiu do olho e sumiu. Não sei onde, nem quando, nem porque. Só sei que foi um grande prejuízo.

sexta-feira, março 23, 2007

TROUBLE

Oh no, I see
A spiderweb is tangled up with me...

Não sai da cabeça.

quarta-feira, março 21, 2007

ESTATÍSTICA

Estou tentando estudar estatística, mas tá difíííícil!!!

terça-feira, março 20, 2007

MAIS LENTE

Estou realmente tentando me adaptar às lentes de contato. Tá difíííícil!

sexta-feira, março 16, 2007

LENTES DE CONTATO

Eu: - Cunha, olha no fundo dos meus olhos e vê se você percebe alguma coisa diferente.
Cunha: - Você tá zarolha, cunha???

quarta-feira, março 14, 2007

CAOS

O ano começou tranquilo, porque eu estava de férias. Os dois primeiros meses foram relativamente produtivos. No entanto, bastou que minhas aulas começassem e, com elas, outros tantos compromissos, que minha vida virou um caos quase absoluto. Definitivamente sou um fracasso em matéria de organização.

domingo, março 11, 2007

ADAPTAÇÃO II

Algumas coisas às quais eu terei que deixar de lado por uns tempos
(Reparem que tirei uma vírgula e acrescentei um acento na frase acima, porque agora sou uma concursanda)

1. Blog, fotolog, orkut, msn, last.fm e sites em geral
2. Televisão e rádio
3. Filmes, músicas e livros (pelo menos os que eu leio por diversão)
4. Finais de semana livres, com direito a muitas horas de sono

sábado, março 10, 2007

ADAPTAÇÃO

Algumas coisas, as quais eu estou tentando me adaptar:
1. Lentes de contato
2. Matérias chatas do bacharelado
3. Fita cassete com dois lados
4. Last.fm

sexta-feira, março 09, 2007

DISTRAÇÕES

Entrei no ônibus cheio, vi um lugar sendo desocupado, entreguei dez reais pro trocador, passei na roleta e corri pra que ninguém sentasse antes de mim. No meio do caminho, percebi que tinha deixado meus oito reais restantes pra trás. Ainda bem que o trocador me devolveu o troco antes de eu desembarcar.

Igual a isso só quando eu entrei no banco, inseri meu cartão na máquina e, só depois dele ser cuspido pra fora, é que eu percebi que tinha entrado no banco errado.

Igual a isso também, foi o dia em que eu comprei uma blusa na C&A, voltei pra casa e aí percebi que tinha esquecido minha compra na loja. A sorte foi que a vendedora viu meu embrulho no balcão, entregou pro fiscal guardar e eu voltei pra buscá-la antes que a peça fosse devolvida pra arara.

quinta-feira, março 08, 2007

RETROSPECTIVA FEVEREIRO 2007

Mais um post atrasado.

Filmes vistos
- Em Busca do Ouro: dando continuidade à coleção "os clássicos do cinema", que tem aqui em casa.
- O Mentiroso: não sei nem porque eu estou colacando isso aqui. Péssimo filme. Odeio o Jim Carrey. Preguiça.
- Chocolate: adorei. É o tipo de filme que eu gosto. O problema é que dá uma vontade doida de comer chocolate.
- Ensina-me a viver: bom, pero no mucho.
- High School Music: é, isso mesmo, eu vi. Voltei à pré-adolescencia (aliás, fase detestável essa).
- Tudo que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar: de todos os Woody Allen que já vi, esse foi o que eu não gostei.
- Pecados Íntimos: eita carnaval em BH, nada pra fazer! Mas assistir Pecados Íntimo é melhor que se misturar aos foliões. Com certeza!
- Os Educadores: ótimo filme. Gosto do Daniel Brühl e acho que ele é daqueles que roubam a cena.
- Outono em Nova York: eu queria ser a Charlote: linda, única e poderosa e, de quebra, desfilar ao lado do Richard Gere no outono nova iorquino.
- O Jardineiro Fiel: gostei do filme. Juro que não esperava isso tudo.
- O Segredo de Brokeback Mountain: Uma vez estava conversando com um amigo, sobre essa resistencia que os homens tem em dividir uma cama, numa situação fortuita. Eu achava ridículo isso. O negócio é que numa cena desse filme eu entendi perfeitamente o que esse amigo não conseguia (ou tinha vergonha) explicar. Deu medo! A coisa é muito mais séria do que eu pensava.
- Borat: sem comentários. Assistam e se borrem de tanto rir.

Livros lidos
- Um filme é para sempre, Ruy Castro: comecei em janeiro e terminei em fevereiro. Cheio de informações em textos gostosos de ler. Recomendo, é bom demais.
- O Livro da Música: ainda estou na metade, mas tentando sair da minha completa ignorância musical.

Teatro
- Nossa Cidade (Cia de Teatro O Trem): campanha de popularização do teatro + amiga em cena. Eu estava devendo essa visita à Renatinha e valeu à pena! Adorei vê-la no palco. A Peça é bem legal, nada de comédia para débil mental, que o povo adora nessas campanhas de BH.

Shows
- Aeroguns, no Lord Pub: o show foi ótimo.
A companhia também. O bar perde. Com capacidade máxima mais do que esgotada, pra sair foi um suplício. A fila do caixa era tão grande, que puxamos a cadeira e fomos pro final, esperar sentadas.
- Coldplay: sem dúvida, o melhor show da minha vida. Se alguém ainda quer saber como foi, leia o post abaixo.

Viagem
São Paulo, pra variar. Mas foi bate e volta dessa vez. Só pra ver o Coldplay. Ainda não foi dessa que conheci o Museu da Língua Portuguesa e visitei os amigos.

Ações efetivas
Uma entrevista pra estágio e um currículo entregue pessoalmente. Nada aconteceu ainda.

Chatices
- Volta às aulas. Será que não dava pra voltar aos velhos e bons tempos que as aulas só começavam no mês de março?
- Casa cheia. Abarrotada. Só estresse e aborrecimentos.

Saldo do Mês: positivo, não fossem as chatices teria sido ótimo.

terça-feira, março 06, 2007

XY - LATIN AMERICAN TOUR

Estou devendo um post sobre o show do Coldplay, não? Pois pago agora.
Todo mundo já deve saber que fui ao primeiro dia de show, na segunda-feira, dia 26 de fevereiro. Fomos para São Paulo, eu e a Ingrid, no vôo de 10:35 que saía de Confins, com chegada prevista para às 13 horas, em Congonhas.

A proposta era chegar e ir direto do aeroporto para o Vila Olímpia, onde deveríamos retirar os nossos ingressos na bilheteria do Via Funchal. Depois, procuraríamos alguma coisa lá por perto, já que, com lugares marcados, não era necessário enfrentar fila de entrada. Detalhe é que ninguém, paulistano ou não, sabia informar onde e como chegar ao local do show e muito menos sabia de qualquer tipo de atração que tivesse naquela redondeza. Parece que aquele bairro é conhecido apenas pela Daslu, durante o dia, e pelos bares e boates, na madrugada.

Foi só desembarcar no aeroporto de Confins pra gente mudar de idéia rapidinho. Pegamos um taxi e, em seguida, duas linhas de metrô, para descermos na estação Masp-Trianon e, respirando o ar puro da cidade - puro CO2 - passamos a tarde perambulando pela Avenida Paulista. Enquanto o céu quase desabava sobre a cidade, nós aproveitamos para assistir o excelente
Borat, numa sala “monstruosa de grande” do Center 3 e depois, quando a chuva deu uma trégua, fomos até o posto de informação turística mais próximo e aprendemos o caminho para o Via Funchal.

O que ainda faltava desabar do céu veio abaixo exatamente – e tão somente - no momento em que entramos no Subway, pra fazer uma breve pausa para o lanche. Depois, diante de um trânsito praticamente parado de sete-e-meia-de-uma-noite-paulistana-pós-pé-d`água, pegamos novamente o metrô na estação Masp-Trianon, para descer na Vila Madalena, pegar uma van até a Cidade Universitária e, de lá, um trem (o que chamamos de metrô em Belo Horizonte) até o bairro Vila Olímpia.

Não bastasse a variedade de transportes públicos que usamos pra chegar ao Funchal, ainda tivemos que andar, a pé, uns 500 metros, o que fizemos rindo e, sem enfrentar fila nenhuma, retiramos nossos ingressos na bilheteria. Finalmente entramos no local do show: eu, a Ingrid, o Thiago - amigo da Ingrid que mora em São Paulo - o Rodrigo Santoro - siiimm, ele! rs - mais alguns turistas de mochila nas costas, uns artistas - que eu ouvi falar - e muitos paulistas.

O show estava marcado para começar às 22 horas, depois de tocarem os gaúchos do Papas da Língua. O Coldplay subiu ao palco depois das 22:30 e mandou de cara Square One pra animar a platéia que, mal começara a noite e já tinha mandado às favas os tais lugares marcados, pulando onde houvesse espaço. O Chris Martin estava mais doido que de costume e nessa primeira música já dançava, corria de um lado ao outro, deitava no chão, agachava bem na beirada do palco e acenava para o público. Seguiu Politik e, para o delírio da platéia, Yellow, embalada, logo nos primeiros acordes, por um muito obrigado, naquele sotaque tipicamente britânico. Nessa música, balões gigantescos cheios de papel picado caíram sobre a platéia, que os empurrou até o palco, onde o próprio Chris Martin estourou um verde e, na tentativa de estourar outro, acabou jogando a guitarra em direção ao público. No repertório, para lá de animado, teve ainda God Put a Smile Upon Your Face, Speed of Sound, Trouble, Sparks, Daylight, White Shadows, The Scientist, Til Kingdon Come – Love me Tender (que a banda tocou numa das laterais do Via Funchal, junto ao público, exatamente do lado oposto onde eu estava. Umpf!), Clocks e, pra fechar muito bem e em grande estilo, Talk.

Como de costume, eles foram muito aplaudidos, vieram os pedidos de bis e eles voltaram com Swallowed in the Sea, In My Place e Fix You. As duas últimas eram exatamente as que eu mais esperava e, sinceramente, fico tentada a escrever aqui que nessa hora deu vontade de chorar de emoção, mas aí já seria um tanto piegas, eu reconheço (rs) e, portanto, esqueçam essa parte melosa da história.

Como um bis é muito pouco numa noite dessas e como acontece sempre nos melhores shows, de ficar de fora aaqueeela música que tanto esperávamos, não teve jeito, tivemos que pedir insistentemente e gritar em coro, até que o Chris Martin retornasse ao palco. Ele foi até o piano, voltou, foi de novo e, quando fez que ia voltar, acabou chamando o Jonny Buckland, pegou o microfone e disse algo do tipo: Nunca vi tanta gente junta pedindo a mesma música durante um show, e os dois improvisaram
Shiver, pra arrasar de vez e deixar todo mundo nas nuvens. Perfeito!

Na saída do show, quando voltávamos para o aeroporto, onde deveríamos esperar nosso vôo por quase seis horas, eu virei pra Ingrid e perguntei:

- Você vai aproveitar a noite pra fazer o trabalho que você trouxe pra fazer?
- Tem jeito de fazer trabalho depois de um show desses, não, Truta!
- Você vai dormir?
- Tem jeito de dormir depois de um show desses, não, Truta!
- Então, o que nós vamos ficar fazendo? Dançando, igual ao Chris Martin?

Mas nem foi preciso, porque logo que chegamos, conhecemos o Matias, um gaúcho tri legal e doido como a gente, que enfrentou muito mais tempo de viagem, pagou muito mais caro na entrada e na passagem e ainda correu o risco de descer em Guarulhos, em cima da hora, depois de ficar sobrevoando São Paulo por meia hora, enquanto o céu desabava.

E depois de um dias desses, uma viagem dessas, um showzaço desses e uma noitada como essa, cá estou eu, de volta à monotonia e à vidinha marromenos, que especialmente essa semana, foi embalada pelas músicas do Coldplay.

Notas sobre o dia:

Em primeiro lugar, quando as coisas têm que dar certo, elas dão, não importa de que forma. Como é de costume, choveu em São Paulo. Duas pancadas fortes, dessas de parar a cidade. Só que essa chuva caiu exatamente enquanto estávamos no cinema e nos poucos minutos que ficamos no Subway, paralisando avenidas as quais não passaríamos. Dessa forma, em momento nenhum o aguaceiro e o trânsito pós-aguaceiro nos prejudicou.

Em segundo lugar, e muito mais importante, um show pra ser bom de verdade, na minha humilde opinião, tem que ter pelo menos três coisas: um repertório de primeira, músicos carismáticos e um público animado. O repertório eu nem preciso repetir aqui, pra vocês terem uma noção do quanto foi bom. Pra mim, só faltou tocarem Hardest Part, mas eu relevo esse fato diante de Shiver improvisada. Quanto à banda, eu ainda estou tentando entender como alguém pôde me dizer um dia, que o Chris Martin é um picolé de chuchu. O cara simplesmente além de muito carismático, domina o show e demonstra uma simpatia que eu acho que só se compara à do Bono Vox. Sem contar que ele interage com a platéia, seja estourando balões, seja ajoelhando na beirada do palco e dando a mão para os fãs, seja arriscando algumas expressões em português como Orra meu, puta chuva!, E aí, beleza? e Marrravilhoso! (Engraçado mesmo foi quando ele tentou soltar um "fantástico" mas, diante da dificuldade em pronunciar o “s”, acabou dizendo apenas: Sorry, my portuguese is shit!) Por outro lado, Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) aparecem discretos, de forma alguma apagados e, a seu modo, também dão um show em cima do palco. Quanto à platéia, bem, ninguém ficou sentado em momento nenhum. Cantamos, dançamos, pulamos, gritamos, rimos, choramos. E não dava pra ser diferente. Também, com toda a coreografia do Chris Martin, até o mais tímido e desajeitado dos espectadores se sentiria à vontade pra arriscar também uns passinhos desengonçados.

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Pós post

Não acredito que consegui postar esse texto. Foi uma verdadeira novela!